No dia 11 de julho, Dia Nacional de Luta, o Brasil vai parar

Marcha dos servidores públicos federais, em Brasília. Foto: Agência brasil
Do site do PSOL Nacional, Leonor Costa

Centrais sindicais convocam manifestações e paralisações em todo o país e reforçam pauta de reivindicações dos trabalhadores. PSOL orienta militância a participar das mobilizações

 
Dando sequência à jornada de manifestações que tomou conta do país nas últimas semanas, a classe trabalhadora irá novamente às ruas para pautar suas reivindicações históricas e dizer aos governos e patrões que os trabalhadores não aceitarão as medidas de retirada de direitos. No dia 11 de julho, próxima quinta-feira, será promovido o Dia Nacional de Luta, convocada pelas centrais sindicais, com o apoio de várias organizações sociais e partidos de esquerda, entre os quais o PSOL, que convoca a sua militância a participar das diversas atividades de luta em seus estados. A orientação é que seja promovido todo o tipo de mobilização, nos locais de trabalho e nas ruas, e que as categorias que tiverem condições de parar os trabalhos devem promover greves de 24 horas ou paralisações.
 
As várias entidades sindicais de âmbito nacional estão jogando peso no dia 11 de julho e convocando suas bases para participar das mobilizações unificadas. Em documento enviado à categoria, o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior), afirma que "nesse momento em que a manifestação contundente da população ganha uma inflexão marcante para toda a sociedade, é necessário que os setores organizados na luta cotidiana e contínua dos trabalhadores reforcem sua atuação, chamem a atenção para as nossas pautas, pelas quais temos lutado há anos, e demonstrem que a luta de nossos sindicatos é também do povo brasileiro".
 
Também em documento, a Intersindical avalia que desde que as mobilizações alavancadas pela juventude ganharam as ruas ficou patente a necessidade de os trabalhadores e trabalhadoras se somarem à luta. "Para fortalecer as reivindicações da juventude e dos que vivem do trabalho, e impedir o sequestro da pauta pela direita, é necessário que os trabalhadores e a juventude entrem em cena de forma unitária", ressalta a Intersindical, convocando os seus sindicatos de base a participar do dia 11 de julho.
 
A Intersindical lembra, ainda, que a luta em defesa do passe livre e o amplo apoio de massas pela redução das tarifas e melhoria no transporte coletivo foi o primeiro grande passo para que a maioria do povo brasileiro seja ouvida e respeitada em seus direitos. "E o dia 11 de julho deve se configurar em outro grande momento para colocar no centro do debate as bandeiras que expressam as reais necessidades da juventude e da classe trabalhadora. A luta por investimentos massivos na saúde, educação e transporte públicos, o repúdio à precarização do trabalho expressa no PL 4330 da terceirização, o fim do fator previdenciário, o fim das privatizações, particularmente dos leilões do petróleo, as Reformas Agrária e Urbana e a redução da jornada de trabalho expressam, em linhas gerais, essas necessidades", enfatiza a entidade.
 
Para a CSP-Conlutas, a classe trabalhadora brasileira precisa ocupar o seu lugar nesta luta, entrar nela com todas as suas forças, de forma organizada, e em defesa de suas reivindicações. "Somos parte e apoiamos as manifestações que estão nas ruas, apoiamos suas bandeiras. Precisamos com nossa ação, fortalecer esse processo de lutas e agregar às bandeiras das ruas, as reivindicações da nossa classe", ressalta. 
 
Além da agenda das centrais sindicais e movimentos sociais, o PSOL também divulga sua plataforma para a Reforma Política. Veja aqui as propostas do partido. 

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