PSOL oficializa Elson Pereira candidato a prefeito de Florianópolis


Elson Pereira e Alberi Adriano
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Florianópolis realizou neste domingo a Convenção Municipal que oficializou a candidatura do engenheiro civil, professor e doutor em planejamento urbano Elson Manoel Pereira à prefeitura. Foi homologado como candidato a Vice-prefeito o professor Alberi Leopoldo Adriano. 

A convenção contou com a participação do Partido Comunista Brasileiro, consolidando a coligação Frente de Esquerda – PSOL/PCB. O PSOL lançou na convenção 20 candidatos a vereador, e o PCB, aproveitando a oportunidade, apresentou sua candidata. 

A convenção ocorreu no Plenarinho da ALESC contanto com a presença de militantes, filiados, pré-candidatos. Foi debatido o plano de governo, onde foram apresentados 50 pontos necessários para Florianópolis.

Para Elson “A prioridade número 1 em Florianópolis a população já pautou, é a retomada das condições de planejamento urbano da cidade". Para ele a Frente de Esquerda é a alternativa a velha política e criticou a gestão Dário Berger "nos últimos anos Florianópolis desconstruiu completamente sua possibilidade de pensar o seu território e as ações que as administrações tem feito são emergenciais reagindo a problemas pontuais, de forma que a cidade está se inviabilizando para o futuro exatamente por uma falta de capacidade de pensar a cidade, o seu território, as suas questões principais como mobilidade urbana, ocupação do solo”

A frente de esquerda será a alternativa consequente que lutará por uma outra Florianópolis, esta que é possível, necessária e urgente.

Um comentário:

  1. SUGESTÃO PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

    Já que nessas eleições não vimos nada de novo, nem do lado dos candidatos, tampouco do lado dos eleitores e muito menos do lado do TRE, e como tudo indica
    O circulo vicioso rodará novamente: promessa  propaganda  criança no colo pesquisadinheiromais propagandamais dinheiro mais pesquisavotovitoria –>e eles desaparecem por 4 anos.

    Imaginamos hipoteticamente uma sala de cinema lotada, ao estarmos nela, não procuramos saber onde é a porta de “saída de emergência”, pois as atenções são para o filme, a pipoca, a namorada, enfim, dificilmente para este caminho. Numa suposta situação alarmante, onde teremos que sair, de forma rápida e precisa pela saída de emergência, o instintivo leva-nos a seguir o trajeto da grande maioria das pessoas até esta porta, acreditando ser o caminho certo, pois são vários “pensantes” seguindo para um mesmo caminho, se não tivermos qualquer instrução e sabedoria, não é por lá que seguiremos?

    Num apanhado geral, podemos perceber claramente que as pessoas seguem as outras por medo de errar, medo de perder, “pela sombra”, “pela maioria” ou outras justificativas que fazem o ser humano pensar como massa e não com independência. Infelizmente nos deparamos com tais circunstancias todos os dias, de varias maneiras, e isso é lamentável.


    Pois bem, o homem tem por instinto, seja numa luta ou qualquer outra situação, não sair por derrotado, vencer faz parte da vontade natural de todos, e perder é algo indesejado e recuso, ninguém gosta de ser perdedor não é? Percebam como estas situações se apresentam na política:

    Os candidatos não querem perder, estão empenhados para ganhar, querem vencer a todos os custos. O grande problema é que a esmagadora maioria dos eleitores, atrelam essa condição de: - ganhar ou perder - ao seu voto, aguardando as pesquisas que prevêem supostas vitórias de determinados candidatos, para tomarem sua decisão afim de terem menos riscos de “ perderem” seu voto. Pergunto se isto é instinto ou passa a ser ignorância?


    Em muitas eleições vimos bons candidatos, de caráter, com propostas plausíveis, indivíduos realmente merecedores de uma oportunidade. Mas que não venceram, obviamente por conta da maioria. Vontade esta que hesito não ter sido alavancada por estatísticas de pesquisas, que colocaram em cheque esse falso sentimento de vitória ou derrota por parte do eleitor e seu tão precioso voto.

    Se entrarmos no cinema e procurarmos já saber da porta de saída de emergência, obter este conhecimento de forma preventiva e individual, não precisaremos somente ter o rastro da maioria como justificativa, e sermos apenas mais um elemento neutro da sociedade. Saberemos com propriedade onde é a verdadeira saída e por lá nos colocaremos por tão somente acreditar nela e não como um indivíduo impulsionado.




    Como é uma tarefa quase impossível conscientizar as pessoas a entenderem que a única competição ali é entre candidatos, e que perder voto não implica em votar em quem não está bem colocado nas pesquisas, é que pensei numa solução:

    De proibir qualquer divulgação de pesquisa IBOPE ou qualquer outro levantamento de favoritismo com ou sem embasamento, pois isto influencia e muito as decisões de voto dos eleitores “espectadores”, acreditando que, desta forma, as decisões de escolha passariam a ser única e exclusivamente dependente do candidato de boas ações, boa índole, bom caráter, bons projetos, e não esta banalização inescrupulosa que vemos em todas as eleições, de todos os anos.

    Fala-se muito em mudar, inovar, fazer diferente... Partindo sempre do candidato para o povo. Proponho uma mudança que venha da raiz do voto. Só assim o eleitor terá que colocar sua cabeça para pensar e não deixar que outros pensem por ela.





    Por Solismar Antunes de Oliveira

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