Projeto de Lei Mobilidade Solidária propõe que usuários de ônibus não paguem diretamente pela tarifa


O transporte é hoje inegavelmente um dos maiores problemas sociais do Município de Florianópolis, com congestionamentos cada vez maiores, e um deslocamento ineficiente e excludente, dada a precariedade e inadequação dos ônibus, a quantidade reduzida de frota, a limitação das linhas, a duração das viagens e o alto preço da tarifa.
Pensando em modelos substitutivos para o atual modelo de locomoção, o vereador Afrânio Boppré criou o Projeto de Lei Mobilidade Solidária, uma nova forma de remuneração dos prestadores do serviço de transporte público, em que, por meio da receita tributária, toda a coletividade deve arcar com este curso, como acontece com outros serviços essenciais ligados ao bem comum. O serviço de transporte coletivo convencional urbano municipal será concedido a seus usuários sem pagamento direto.
Considera-se que o projeto, ao propor uma reformulação da gestão e do custeio do sistema de transporte público da cidade, amplia as bases do exercício da cidadania na cidade, com impactos positivos tais como:
1.      Aliviar o congestionamento do tráfego, agilizando e racionalizando o sistema de trânsito e transporte em geral;
2.      Reduzir a poluição e melhorar a qualidade do ar;
3.      Aumentar a produtividade em geral;
4.      Proporcionar ganhos monetários e sociais na área da saúde pública.

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