Petição pela revogação do alvará da Ponta do Coral já ultrapassa mil assinaturas

A campanha "revoga Cesar", iniciada pelo gabinete do Vereador Afrânio Boppré (PSOL), dá continuidade com a elaboração de uma petição pública que já ultrapassa mil assinaturas solicitando a revogação do alvará da Ponta do Coral.

O objetivo da petição é chegar a 4500 assinaturas para ser entregue ao prefeito Cesar Souza Jr (PSD).

Assine a petição aqui.


Por que isto é importante

No apagar das luzes, o ex-prefeito de Florianópolis, Dário Berger, liberou, no final do ano passado, o alvará de licença para a construção do Parque Hotel Ma­rina Ponta do Coral - um hotel de luxo de 60 metros de altura e uma marina com capacidade para 300 barcos. Negócio de mais de R$ 300 milhões. Em diversas oportunidades, o atual prefeito, Cesar Júnior, tem se manifestado contrário ao empreendimento, alegando problemas de mobilidade. Mas até o momento, nada fez de concreto para impedir a obra.

Veja algumas razões pelas quais o Prefeito deve revogar o “alvará da vergonha”:

1. Em 1980, apesar de várias manifestações contrárias, o terreno foi vendido pelo então governador de Santa Catarina, Jorge Konder Bonhausen, para a empresa carbonífera Metropolitana, de propriedade de Realdo Guglielmi. Penhorada, ainda hoje há polêmica sobre a real propriedade da área.

2. O hotel e demais equipamentos só serão viabilizados se houver um aterro sobre o mar, com quase 35 mil metros quadrados. Ou seja, um empreendimento privado construído sobre área pública, com evidentes danos ambientais.

3. Numa “estranha” coincidência, o novo presidente da Fatma, que segundo a Justiça é o órgão competente pelo licenciamento ambiental, é Gean Loureiro, que durante a recente campanha para a prefeitura de Florianópolis, fez a defesa enfática do negócio. Na mesma direção, o prefeito Cesar Júnior, nomeou para a Superintendência da Floram, o desembargador aposentado, Volnei Ivo Carlin, integrante de um escritório de advocacia que assessora justamente a Hantei, a empresa que apresentou o projeto de construção do hotel.

4. O terreno só encontra-se em estado de “abandono” por decisão dos atuais proprietários e certamente para estimular a especulação. A UFSC, por exemplo, tem diversos projetos e propostas para a utilização social daquela região.

Não somos contra o hotel. Somos contra o hotel na Ponta do Coral. Ao longo dos últimos 30 anos diversas lideranças políticas, movimentos sociais, associações, instituições têm reivindicado o uso público da Ponta do Coral. A liberação para a construção do hotel é uma derrota às causas ambientais e culturais da cidade e mais um prêmio à especulação imobiliária.

Por essas, entre outras, razões, é que o prefeito não pode manter o alvará. É por isso que você também deve reivindicar: REVOGA CESAR!

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